quinta-feira, 21 de julho de 2011

No Amazonas, pouco interesse pelo "Bom de Bola"

Mais de um ano depois da distribuição de núcleos do projeto social ‘Bom de bola’ entre 14 clubes da primeira e segunda divisão do Campeonato Amazonense, os resultados práticos são pífios e o investimento é alto.

O governador Omar Aziz liberou, hoje, R$ 850 mil para a expansão do projeto. Poucos clubes se interessaram pelos núcleos. Um deles foi o Tarumã, de Manaus. “Nós acompanhamos dois núcleos no bairro Cidade Nova, mas ainda não vamos ultilizar jogadores na segunda divisão”, disse o vice-presidente do clube, José Correia da Silva. O Fast Ulbra garante que tentou aproveitar os quatro núcleos destinados ao clube, mas encontrou dificuldades. “As pessoas (do projeto) não nos deixaram sequer chegar perto (dos jogadores). A única coisa nova foi a marca dos clubes impressados nos coletes de treinamento”, afirmou o vice-presidente do tricolor, Cláudio Nobre.

Já o São Raimundo sequer sabe da existência da divisão dos núcleos. “Eu desconheço. Acho que o São Raimundo ficou fora disso”, disse o presidente do Tufão, Orlando Saraiva. Em 2010, Antônio Maranhão era o mandatário do Alviceleste. O secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, Júlio César Soares, disse que os dirigentes serão convocados para uma reunião. “Nós vamos perguntar quem realmente quer os núcleos, pois nós precisamos revitalizar o futebol amazonense e o governador está investindo nisso”, comentou Soares.






A divisão dos centros entre as agremiações foi feita no dia 8 de junho de 2010. Os participantes da Série A do Estadual receberam quatro núcleos, enquanto os clubes da segunda divisão ficaram com três. Os escolhidos foram: Sul América, Fast, Nacional, Manaus Compensão, Penarol, Princesa do Solimões, São Raimundo e América. Completaram a lista: Rio Negro, Holanda, Tarumã, Cliper, Operário e Grêmio Coariense, que estavam na divisão de acesso.

A proposta da Sejel era que os 14 clubes contemplados pela iniciativa utilizassem de espaço físico para treino e material humano para a condução de divisões de base, o que não aconteceu.

Matéria extraída do Diário do Amazonas
Alison Lene
Colaborador
"SEA RN: Acreditandono Sonho de se Tornar GRANDE"

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