Nota de Esclarecimento e Repúdio

A Direção da SEA vem aqui, por meio desta, para apresentar à público sua indignação e repúdio ao "modus operandi" da equipe do União de Goianinha, bem como relatar com detalhes o episódio ocorrido na noite de 15/09.

Antes mesmo do início da partida já era possível perceber o clima tenso do jogo, uma vez que ambas as equipes lutam por vaga nas quartas-de-final da competição. 

Em função da realização de jogos do Campeonato Feminino Adulto de Nova Parnamirim, a partida programada para começar às 20:30, só teve início por volta de 21h. Outro imprevisto foi que, com a realização de jogos femininos, somente um vestiário estava disponível para ambas as equipes se uniformizarem, fato este que desagradou um membro da Comissão Técnica do União, que ficou proferindo "piadinhas" dentro do referido quando a SEA ainda colocava seu uniforme.

A partida teve início e vários "torcedores" do União proferiam ofensas aos atletas da SEA enquanto consumiam abertamente altas doses de bebidas alcoólicas nas arquibancadas, portando garrafas e latas em claro risco à segurança. Ao mesmo tempo, os jogadores do time interiorano pressionavam os árbitros a cada lance e a todo instante, avançando sobre os mesmos em bloco e de forma acintosa, enquanto promoviam verdadeiras "lutas" em jogadas desleais. Chegou-se até mesmo a agredir o atleta Rafael com uma cotovelada sem bola, fato este observado e confirmado de perto por mais de cem pessoas que acompanhavam o jogo e, reconhecido, posteriormente, pelos dois árbitros da partida, em conversa informal.

O clima tenso passou também para as arquibancadas quando o Sr. Carmésio (cronometrista) solicitou que atleta Eduardo fosse retirado da parte de trás do banco de reservas da SEA. O Técnico Alison solicitou que o Técnico e o Sr. Goberto, Presidente do União, que estavam na mesma situação, também fossem retirados. Como Eduardo e Goberto se recusaram a cumprir o ordenado pelo Cronometrista, o jogo foi interrompido. Iniciou-se uma discussão e, no calor da emoção, depois de uma injusta provocação por parte do cronometrista, ao proferir frases de efeito como "Você vai fazer o quê? Você vai fazer o quê? Você vai fazer o quê?", Eduardo perdeu a cabeça. Com isso o Sr. Carmésio ligou para a polícia e comunicou que só reiniciaria a partida com o devido policiamento.

Enquanto aguardava o reinício do jogo, o Técnico Alison dirigiu-se à mesa de arbitragem para que fosse tomada uma postura mais enérgica com as jogadas e lances para coibir novas agressões, quando o membro da comissão técnica de Goianinha interferiu na conversa de forma agressiva e descontrolada, alegando que o atleta Elton estaria agredindo seus jogadores, como que justificando a violência empregada por sua equipe em quadra. Sem jamais perder o controle, o técnico da fênix informou que existe uma diferença entre uma jogada forte e uma agressão, silenciando os adversários.

Como a guarnição não chegou em tempo hábil, a partida foi suspensa.

A Direção da SEA adverte ao União de Goianinha que não se pode exigir o que não se oferece. Quando da partida de ida no 1º turno em Goianinha, os dirigentes do clube do interior marcaram a partida para um Ginásio localizado no bairro do Novo Horizonte, quando o outro, na entrada da cidade, possui muito melhores condições de jogo, no único intuito de "pressionar" a equipe adversária. O grupo da fênix se deparou com um "vestiário" (???) minúsculo, onde não cabem mais do que 03 pessoas se trocando (o que obrigou o elenco natalense a se uniformizar dentro de quadra), além de estar empoçado em água e urina. Fato este injustificável e claramente realizado com dólo, uma vez que nenhum evento estava ocorrendo antes do confronto. Na quadra de jogo não existia um banco sequer para os membros e jogadores se acomodarem durante a partida. Não obstante, assim como em Nova Parnamirim, o jogo foi rechado de jogadas fortes, desproprocionais e desleais.

A Sociedade Esportiva Alecrinense prima pelo comportamento Ético e pelo Fair Play e não se coaduna com tal atitude. Nesse interim, fará oportunamente o registro dos fatos junto ao TJD.

Direção da SEA