Na semana em que o Brasil se sagrou heptacampeão mundial de Futsal, o
presidente da Federação Norte-Riograndense de Futsal (FNFS), Clóvis
Gomes, que se fez presente na Tailândia, disse lamentar não ter como
manter o clima de euforia. O dirigente se refere ao descaso que as
autoridades locais estão demonstrando com esse esporte, onde a federação
encontra dificuldade para arranjar espaços para realizar a final do
Campeonato Estadual, por falta de ginásios aptos em Natal. Os problemas
surgem de todos os lados, até a Polícia Militar vem se negando a
garantir segurança no dia de jogos.
"Realmente é de se lamentar. Estamos com o primeiro jogo da final
marcado para o próximo sábado e até agora não temos local para mandar a
partida. Tudo porquê a Prefeitura do Natal, novamente em detrimento do
esporte, resolveu alugar o ginásio Nélio Dias para a realização de um
culto religioso", afirma Clóvis Gomes.
O dirigente destaca que o esporte nunca recebeu prioridade dos nossos governantes, recordando que na inauguração do Nélio Dias foi dito que o ginásio teria como prioridade número um o esporte. Mas hoje o que se vê é um quadro semelhante ao encontrado no antigo Machadinho, um espaço que era muito mais utilizado como casa de espetáculos e de eventos religiosos, que propriamente como um palco esportivo.
"Realmente quando temos a oportunidade de conversar com companheiros de outros centros sobre os apoios dados ao esporte nos demais estados, é que descobrimos que estamos muito atrasados. O RN é o estado que não tem nenhuma lei de garantia ao esporte, o resultado disso é que quando temos de viajar somos obrigados a mendigar nas secretarias e outros órgão atrás de conseguir alguns trocados. Isso é um absurdo e desanima qualquer um que queira vencer e ver o esporte amador crescer", ressalta Clóvis, frisando que esporte e cultura deveriam marchar juntos. "Enquanto anualmente o governo destina R$ 20 milhões à cultura através de leis de incentivo, a aplicação no esporte amador é zero", reforça o presidente da FNFS.
Quanto a questão da segurança, Clóvis Gomes disse que apesar de ter enviado ofício solicitando a presença de policiais, nos jogos da semifinal, o pedido não foi atendido. Ele disse esperar que o caso não volte a se repetir, uma vez que bastam quatro policiais para garantir a ordem num ginásio.
O secretário da Secopa, Flávio Fonseca, disse que a cessão do ginásio atende um calendário e disse que o problema só pode ter sido ocasionado por um retardo no envio do ofício da FNFS. "Nós temos uma programação, mas estamos lá para atender a todos. Pode ser que o ofício do pessoal da igreja tenha dado entrada primeiro que o da FNFS. Mas de qualquer forma vou procurar ver com o pessoal responsável pelo agendamento para saber o que pode ser feito", explicou Fonseca.
O dirigente destaca que o esporte nunca recebeu prioridade dos nossos governantes, recordando que na inauguração do Nélio Dias foi dito que o ginásio teria como prioridade número um o esporte. Mas hoje o que se vê é um quadro semelhante ao encontrado no antigo Machadinho, um espaço que era muito mais utilizado como casa de espetáculos e de eventos religiosos, que propriamente como um palco esportivo.
"Realmente quando temos a oportunidade de conversar com companheiros de outros centros sobre os apoios dados ao esporte nos demais estados, é que descobrimos que estamos muito atrasados. O RN é o estado que não tem nenhuma lei de garantia ao esporte, o resultado disso é que quando temos de viajar somos obrigados a mendigar nas secretarias e outros órgão atrás de conseguir alguns trocados. Isso é um absurdo e desanima qualquer um que queira vencer e ver o esporte amador crescer", ressalta Clóvis, frisando que esporte e cultura deveriam marchar juntos. "Enquanto anualmente o governo destina R$ 20 milhões à cultura através de leis de incentivo, a aplicação no esporte amador é zero", reforça o presidente da FNFS.
Quanto a questão da segurança, Clóvis Gomes disse que apesar de ter enviado ofício solicitando a presença de policiais, nos jogos da semifinal, o pedido não foi atendido. Ele disse esperar que o caso não volte a se repetir, uma vez que bastam quatro policiais para garantir a ordem num ginásio.
O secretário da Secopa, Flávio Fonseca, disse que a cessão do ginásio atende um calendário e disse que o problema só pode ter sido ocasionado por um retardo no envio do ofício da FNFS. "Nós temos uma programação, mas estamos lá para atender a todos. Pode ser que o ofício do pessoal da igreja tenha dado entrada primeiro que o da FNFS. Mas de qualquer forma vou procurar ver com o pessoal responsável pelo agendamento para saber o que pode ser feito", explicou Fonseca.
Fonte: Tribuna do Norte
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