Três dias após ser alvo de deputados como o ex-jogador Romário durante audiência em Brasília, quando chegou a ser perguntado ao lado de Ricardo Teixeira se havia "recebido propina", o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, publicou texto no site da entidade sobre a "muito produtiva" viagem que fez ao Brasil para tratar da Copa do Mundo de 2014.
A certa altura, entre se dizer confiante de que a polêmica envolvendo a Lei Geral da Copa será resolvida e tentar explicar a lista de exigências da Fifa ao país, Valcke chamou a atenção ao declarar que o Mundial não terá dinheiro público.
"Ao contrário dos Jogos Olímpicos, onde a maioria dos custos de organização do evento são do país-sede, a Copa é uma operação é completamente privada", iniciou.
"A Fifa está investindo mais de US$ 1,2 bilhão (R$ 2,1 bilhões) na organização da Copa. Não há dinheiro público usado para organizar a competição em si. Todo o investimento do governo federal e outras autoridades são para infraestrutura e vai permanecer no Brasil em benefícios aos brasileiros", acrescentou.
Ainda de acordo com o secretário-geral, "a realização de um evento dessa magnitude vai além das arenas de nível mundial. A chave para o sucesso é toda uma infraestrutura de transporte público, aeroportos capacitados e facilidades de acomodação".
E completou, no final: "Temos de assegurar que todo torcedor poderá seguir a sua seleção pelo país e não tenha pesadelos logísticos durante a Copa. Isso se aplica aos brasileiros e aos turistas internacionais".
EXIGÊNCIAS
Alem de destacar o encontro com a presidente Dilma Rousseff e o novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, Valcke fez questão de afirmar que as exigências da Fifa ao Brasil --bastante criticadas no país-- são as mesmas das Copas anteriores.
"Não estamos pedindo nada além do que fizemos na Alemanha (que abrigou o torneio em 2006) ou na África do Sul (2010), nem do que ocorrerá com Rússia (2018) e Qatar (2022). As exigências não são também nada além do que o governo brasileiro aceitou ao concordar em fazer a Copa, em 2007", disse.
O cartola ainda citou uma entrevista de Pelé à agência de notícias italiana "Ansa" nesta semana: "As leis brasileiras precisam ser respeitadas, mas também é verdade que, quando nos candidatamos para a Copa, fizemos um compromisso de aceitar as regras impostas pela Fifa, o que eventualmente vai de encontro às leis do próprio país. Assim, não podemos culpar a Fifa porque o que eles estão nos pedindo já estava escrito na lista de obrigações".
Sobre a Lei Geral, com pontos controvertidos como meia-entrada e bebida alcoólica, declarou que está "finalmente confiante de que nós estamos no caminho certo e poderemos chegar em breve à resolução disso".
"Será a conclusão de mais de dois anos de negociações para encontrar a melhor solução para o Brasil".
A certa altura, entre se dizer confiante de que a polêmica envolvendo a Lei Geral da Copa será resolvida e tentar explicar a lista de exigências da Fifa ao país, Valcke chamou a atenção ao declarar que o Mundial não terá dinheiro público.
"Ao contrário dos Jogos Olímpicos, onde a maioria dos custos de organização do evento são do país-sede, a Copa é uma operação é completamente privada", iniciou.
"A Fifa está investindo mais de US$ 1,2 bilhão (R$ 2,1 bilhões) na organização da Copa. Não há dinheiro público usado para organizar a competição em si. Todo o investimento do governo federal e outras autoridades são para infraestrutura e vai permanecer no Brasil em benefícios aos brasileiros", acrescentou.
Ainda de acordo com o secretário-geral, "a realização de um evento dessa magnitude vai além das arenas de nível mundial. A chave para o sucesso é toda uma infraestrutura de transporte público, aeroportos capacitados e facilidades de acomodação".
E completou, no final: "Temos de assegurar que todo torcedor poderá seguir a sua seleção pelo país e não tenha pesadelos logísticos durante a Copa. Isso se aplica aos brasileiros e aos turistas internacionais".
EXIGÊNCIAS
Alem de destacar o encontro com a presidente Dilma Rousseff e o novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, Valcke fez questão de afirmar que as exigências da Fifa ao Brasil --bastante criticadas no país-- são as mesmas das Copas anteriores.
"Não estamos pedindo nada além do que fizemos na Alemanha (que abrigou o torneio em 2006) ou na África do Sul (2010), nem do que ocorrerá com Rússia (2018) e Qatar (2022). As exigências não são também nada além do que o governo brasileiro aceitou ao concordar em fazer a Copa, em 2007", disse.
O cartola ainda citou uma entrevista de Pelé à agência de notícias italiana "Ansa" nesta semana: "As leis brasileiras precisam ser respeitadas, mas também é verdade que, quando nos candidatamos para a Copa, fizemos um compromisso de aceitar as regras impostas pela Fifa, o que eventualmente vai de encontro às leis do próprio país. Assim, não podemos culpar a Fifa porque o que eles estão nos pedindo já estava escrito na lista de obrigações".
Sobre a Lei Geral, com pontos controvertidos como meia-entrada e bebida alcoólica, declarou que está "finalmente confiante de que nós estamos no caminho certo e poderemos chegar em breve à resolução disso".
"Será a conclusão de mais de dois anos de negociações para encontrar a melhor solução para o Brasil".
Fonte: Folha Online
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