Como costuma dizer o técnico Muricy Ramalho, a bola pune. É o caso do time feminino do Grêmio Mangaratibense, que recentemente deu adeus ao Campeonato Carioca feminino. Numa competição ignorada por grandes como Flamengo, Fluminense e Botafogo, a equipe de Mangaratiba, cidade do litoral sul do estado, merece aplausos por se arriscar a remar contra a maré e ir a campo mesmo cheia de dificuldades.
Mas, definitivamente, a atuação do Mangaratibense deixou os deuses do futebol com dor de cabeça. É uma espécie de Íbis de saia
Em seis jogos, foram 105 gols sofridos, sendo 19 do Duque de Caxias, 19 do Bangu, 18 do Bonsucesso, nove do Imperial, 17 do Volta Redonda e incríveis 23 gols do Vasco. Essa avalanche significa uma média de um gol sofrido a cada cinco minutos. Em contrapartida, o Mangaratibense marcou apenas duas vezes na competição.
No jogo contra o Vasco, por exemplo, as meninas da simpática cidade sofreram gol aos 38, 39, 40 e 41 minutos do primeiro tempo (Veja no quadro ao lado). Ou seja: em apenas quatro minutos, quatro gols! Vou manter o nome da goleira em sigilo para evitar o ‘bullying’. Em várias partidas a arbitragem era obrigada a anotar os gols num papel anexo porque não havia mais espaço.
Antigo Grêmio Olímpico Mangaratiba, fechado em 1991 por graves problemas financeiros, o Mangaratibense foi reativado com novo nome em 2010 e disputou o Carioca feminino pela primeira vez.
- Foi uma espécie de laboratório. Temos um time muito amador. Usamos somente jogadoras aqui da cidade e enfrentamos adversários duríssimos. O Bangu e o Vasco, por exemplo, têm jogadoras de seleção. Mas valeu a pena. Elas (jogadoras) adoraram, mesmo levando muitos gols. No ano passado, nosso time masculino foi muito mal no Estadual da Série C e este ano está brigando lá em cima. Queremos o mesmo com as meninas – declarou o presidente do clube, Alexandre Nascimento Garcia.
No jogo contra o Vasco, por exemplo, as meninas da simpática cidade sofreram gol aos 38, 39, 40 e 41 minutos do primeiro tempo (Veja no quadro ao lado). Ou seja: em apenas quatro minutos, quatro gols! Vou manter o nome da goleira em sigilo para evitar o ‘bullying’. Em várias partidas a arbitragem era obrigada a anotar os gols num papel anexo porque não havia mais espaço.
Antigo Grêmio Olímpico Mangaratiba, fechado em 1991 por graves problemas financeiros, o Mangaratibense foi reativado com novo nome em 2010 e disputou o Carioca feminino pela primeira vez.
- Foi uma espécie de laboratório. Temos um time muito amador. Usamos somente jogadoras aqui da cidade e enfrentamos adversários duríssimos. O Bangu e o Vasco, por exemplo, têm jogadoras de seleção. Mas valeu a pena. Elas (jogadoras) adoraram, mesmo levando muitos gols. No ano passado, nosso time masculino foi muito mal no Estadual da Série C e este ano está brigando lá em cima. Queremos o mesmo com as meninas – declarou o presidente do clube, Alexandre Nascimento Garcia.
Confira a campanha do Mangaratibense jogo a jogo:
Mangaratibense 0 x 19 Duque de Caxias
Mangaratibense 0 x 19 Bangu
Bonsucesso 18 x 0 Mangaratibense
Imperial 9 x 1 Mangaratibense
Volta Redonda 17 x 0 Mangaratibense
Mangaratibense 1 x 23 Vasco
Mangaratibense 0 x 19 Bangu
Bonsucesso 18 x 0 Mangaratibense
Imperial 9 x 1 Mangaratibense
Volta Redonda 17 x 0 Mangaratibense
Mangaratibense 1 x 23 Vasco
Fonte: Blog Pombo sem Alça
Alison Lene
Colaborador
"SEA RN: Acreditando no Sonho de se Tornar GRANDE"
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário