terça-feira, 9 de agosto de 2011

Polícia treina ações para 2014

Uma sala na cobertura de um hotel em Brasília. Cerca de 20 homens e uma mulher discutem como resolver um ataque terrorista iminente: uma bomba com material radioativo está prestes a explodir em um shopping, em um raio de 4 km do Congresso e do estádio da Copa-2014.

Para que essa cena (simulada) não vire tragédia, policiais militares, civis e federais de oito Estados e do Distrito Federal se reuniram nas últimas duas semanas com ex-agentes norte-americanos para um curso sobre gerenciamento de incidentes críticos.

Dos nove, quatro sediarão a Copa (MT, DF, RJ e PE).

O treinamento faz parte de um programa antiterrorismo que os norte-americanos desenvolvem há 30 anos e que vai ser intensificado no Brasil com vistas ao Mundial de 2014 e à Olimpíada de 2016.

A política também foi feita em países como África do Sul e Canadá, palco de recentes eventos internacionais. "Não há discussão de terrorismo [no Brasil]. Mas, se você nunca teve essa experiência, por que você teria [a discussão]? Nos EUA, aprendemos do jeito difícil", diz Paul Kennedy, diretor-geral de segurança na embaixada norte-americana em Brasília.

A simulação na capital federal foi a parte prática de um curso que discutiu estratégias e estruturas aplicadas em casos reais, como ataques a embaixadas e o 11 de Setembro.

O treinamento em Brasília abarcou da montagem de centros de operação em casos de crise à forma como repassar informações à imprensa e à população.

Também foi levantada a necessidade de integração das forças durante a segurança dos grandes eventos. Esse é, justamente, um dos principais entraves que o governo federal tenta resolver desde o ano passado, com a criação de um centro de comando e controle.

Matéria retirada de Folha Online
Alison Lene
Colaborador
"SEA RN: Acreditando no Sonho de se Tornar GRANDE"

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