terça-feira, 18 de outubro de 2011

Advogado mudou o rumo das Séries C e D

O grande destaque das Séries C e D do Campeonato Brasileiro, na última semana, não foi nenhum jogador ou treinador, mas sim o advogado Osvaldo Sestário Filho. Em dois julgamentos polêmicos, Sestário obteve três vitórias demonstrando que é o novo “Rei dos Tribunais Desportivos”, posto ocupado em épocas passadas por Valled Perry que ainda nos dias atuais e com 90 anos, está ativo como consultor da CBF.

Ex-presidente do Londrina-PR, na época que o clube estava na valorizada Série B, Osvaldo Sestário passou a atuar no Rio Janeiro com a criação da FBA, entidade que fazia a gestão da Série B. Destacou-se defendendo os times filiados a FBA e passou a advogar para vários outros clubes. Hoje Sestário representa equipes como Vasco-RJ, Sport-PE, Náutico-PE, Santa Cruz-PE, Avaí-SC, Ceará-CE, Guarani, Atlético Goianiense, Paysandu-PA, entre vários outros.

Dois julgamentos, três vitórias

Na última quinta-feira, já em fase de recurso, Osvaldo Sestário Filho conseguiu anular a partida entre Anapolina-GO X Tocantinópolis-TO, pela Série D, quando o time de Tocantins promoveu um “cai-cai” teoricamente para beneficiar o Itumbiara-GO, que ficaria com a vaga. O jogo foi anulado e nesta noite desta segunda-feira, Anapolina X Tocantinópolis voltarão a se enfrentar.

E, na Série C, Osvaldo Sestário Filho defendeu os interesses de Araguaína-TO e Luverdense-MT, que queriam a eliminação do Rio Branco-AC. A reclamação era que o time do Acre usou a Justiça Comum para mandar seus jogos no estádio Arena da Floresta. Outra vitória de Sestário, que manteve o Araguaína na Série C de 2012, evitando o rebaixamento da equipe e fez o Luverdense classificar-se para a segunda fase, com o Rio Branco sendo eliminado da competição e rebaixado para a Série D.

“Nestes dois julgamentos a situação mais delicada era anular a partida entre Anapolina e Tocantinópolis, já que as situações de Luverdense e Araguaína eram mais confortáveis. O Rio Branco beneficiou-se da Justiça Comum e é entendimento pacífico que o clube que busca a Justiça Comum, antes de esgotadas todas as possibilidades de recursos na Justiça Desportiva, deva ser punido”, explica Osvaldo Sestário Filho.

Além de representar clubes e atuar nos Tribunais Desportivos, Osvaldo Sestário Filho é professor da ESA – Escola Superior de Advocacia da OAB do Rio de Janeiro, além de continuar atuando como advogado nas áreas cível e trabalhista.
 
Fonte: AFI

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