sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A força da economia no esporte

Texto de Alan Oliveira, da 10Sports:

O esporte não está só. Uma dupla forma o ataque no novo momento do desporto no Brasil: a gestão e a economia. Juntas, elas estruturam, consolidam um novo de negócio que desperta interesse de patrocinadores, mídia, consumidores, clientes, enfim uma indústria em crescimento constante.

Pensar na atividade sem planejamento, estratégia, conhecimento do que está sendo apresentando ao cliente e um projeto ousado, é coisa do passado. Analisar, tomar decisões sem pensar no momento econômico mundial é tentar tapar sol com uma peneira. O marketing esportivo é um produto muito novo, mas a sua vez chegou e não há mais volta. Estampa a vitrine de investidores atentos às oportunidades únicas que só o esporte possui, valores como paixão, emoção, vitória, superação e tantos outros.


Um exemplo que o mercado mudou é a forma que as agências de publicidade valorizam hoje a indústria do esporte. As oportunidades oferecidas, a visibilidade, o envolvimento muito próximo de seus públicos e chegada dos mega eventos Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Paralímpicos deixam a imagem do “patinho feito” de lado e surge um grande negócio para associar marca de seus clientes a um novo fenômeno.


A crise européia, a credibilidade econômico do Brasil, fazem investidores da Árabia, Dubai, Emirados Árabes, Europa e até Estados Unidos desembarcarem no país tupiniquim, de olho nos negócios que envolvem o esporte, desde eventos, entretenimento e visibilidade assustadora.


A temporada 2012 já está pronta para entrar em campo, ficando a um ano da Copa das Confederações e a dois anos da Copa do Mundo. A guerra das fornecedoras de material esportivo já começou. A disputa pelas cidades sedes é o alvo preferido. Alguém sonhava com Nike e Adidas abrindo mercado de maneira “agressiva” no Brasil? Duelo de gigantes. Até a Copa, o Brasil é a bola da vez, por um potencial de vendas que bata todos os recordes, principalmente pelo aumento da classe média.


A falta de qualificação é o desafio do governo brasileiro. O tempo faz acelerar a necessidade de profissionalização. Poucos são os cursos específicos para esta tendência. É um novo negócio, linguagem específica, diferente, por exemplo, das tradicionais agências de publicidade. O surgimento de empresas especializadas é registrado com muita frequência, um verdadeiro boom das agências de marketing esportivo.


O cliente contrata por resultados, não brinca, por isso o especialista se destaca, pois conhece cada metro quadrado do território onde atua, conhece as armadilhas e busca a excelência nos resultados planejados.


A economia associada ao momento da gestão esportiva é o gol, o momento tão desejado. Com três atacantes, a possibilidade da conquista é certa. Ou alguém tem dúvida do melhor esquema tático: gestão, economia e marketing. Com isso, o esporte torna-se um grande negócio.


O menino Neymar, do Santos, sabe bem disso. Ele é o garoto propaganda do momento brasileiro no setor. Se nosso mercado não estivesse maduro, ele e muitos craques do futebol já estariam na Europa.


O marketing esportivo chegou para ficar.

Fonte: Dez na Rede

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