"É hora de definir ações complementares que viabilizem o aeroporto de São Gonçalo do Amarante". Essa foi a frase que permeou os discursos de abertura da 11ª edição do Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, seminário realizado ontem pela Tribuna do Norte, RG Salamanca Capital, Sistema Fecomercio, Sistema Fiern, Governo do Estado e UFRN. O evento debateu a operacionalização do novo aeroporto.
stiveram presentes representantes do consórcio Inframérica, Secretaria Nacional de Aviação Civil, Agência Nacional de Aviação Civil, BR Distribuidora, empresários, entidades de classe e políticos, entre eles, a governadora Rosalba Ciarlini, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, e o deputado federal, líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves.
Marcelo Queiroz, presidente da Fecomercio, primeiro a discursar, ressaltou a necessidade de se investir em infraestrutura e capacitação. As vagas anunciadas, mais de 10 mil num primeiro momento, segundo ele, podem ser preenchidas por profissionais de outros Estados, caso o RN não forme mão de obra em tempo hábil.
"Há, porém, um grande esforço empreendido no Estado para que as vagas 'fiquem' aqui", afirmou. Para isso, no entanto, "precisamos identificar o perfil dos profissionais que serão demandados", completou a reitora da UFRN, Ângela Paiva.
A universidade federal concentra 40% das matrículas de graduação e 90% das de pós-graduação no estado, ainda não tem nenhum curso voltado para a área aeroportuária, reconheceu a reitora. "Vamos repensar isso. Pensar até em uma formação continuada", admitiu. Para Amaro Sales, presidente da Fiern, além de identificar o perfil dos profissionais, é preciso identificar que tipo de indústrias se instalarão no entorno do aeroporto e na Zona de Processamento da Exportação (Zpe) de Macaíba e se preparar para recebê-las.
O ministro da previdência social, Garibaldi Alves, terceiro a discursar, defendeu a construção do terminal de cargas antes do prazo previsto em contrato.
"O Rio Grande do Norte não pode esperar até 2038 para ter um terminal de cargas. O RN tem pressa. Não estou cobrando isso dos concessionários, se não eles vão correr. Temos que cobrar isso de nós mesmos. O terminal de cargas pode até não ser construído da noite para o dia, mas precisa ser construído o mais breve possível. Não podemos abrir mão disso", afirmou o ministro.
O deputado federal Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara, ressaltou a proximidade do aeroporto de São Gonçalo com a Europa, fundamental para a distribuição de cargas no país. Segundo ele, a localização do RN fará do estado o entreposto comercial e industrial do Brasil. À exemplo do ministro Garibaldi, a governadora Rosalba reforçou essa tese e defendeu a construção de novos acessos, além dos já previstos, e a interligação dos modais ferroviário, marítimo e aeroviário. Sem infra-estrutura, o aeroporto não se tornará um grande centro de distribuição, reconheceu.
Antes de concluir o discurso, Henrique Alves defendeu que os empregos gerados durante a construção e operacionalização do aeroporto sejam preenchidos por potiguares e que o terminal de passageiros, que será construído antes do de cargas, fique pronto até dezembro de 2013. O contrato de concessão, assinado no último dia 28 pelo consórcio Inframérica e pela Agência Nacional de Aviação Civil, prevê a conclusão em 2015. O consórcio, porém, afirmou que pretende concluir a obra antes da Copa, em junho de 2014.
Todos citaram o papel do seminário Motores na discussão e defenderam a necessidade de aprofundar o debate. Para Jaime Calado, o 'Motores' supre possíveis deficiências nas universidades, "até porque a discussão do desenvolvimento do estado não pode ficar apenas na academia".
Marcelo Queiroz, presidente da Fecomercio, primeiro a discursar, ressaltou a necessidade de se investir em infraestrutura e capacitação. As vagas anunciadas, mais de 10 mil num primeiro momento, segundo ele, podem ser preenchidas por profissionais de outros Estados, caso o RN não forme mão de obra em tempo hábil.
"Há, porém, um grande esforço empreendido no Estado para que as vagas 'fiquem' aqui", afirmou. Para isso, no entanto, "precisamos identificar o perfil dos profissionais que serão demandados", completou a reitora da UFRN, Ângela Paiva.
A universidade federal concentra 40% das matrículas de graduação e 90% das de pós-graduação no estado, ainda não tem nenhum curso voltado para a área aeroportuária, reconheceu a reitora. "Vamos repensar isso. Pensar até em uma formação continuada", admitiu. Para Amaro Sales, presidente da Fiern, além de identificar o perfil dos profissionais, é preciso identificar que tipo de indústrias se instalarão no entorno do aeroporto e na Zona de Processamento da Exportação (Zpe) de Macaíba e se preparar para recebê-las.
O ministro da previdência social, Garibaldi Alves, terceiro a discursar, defendeu a construção do terminal de cargas antes do prazo previsto em contrato.
"O Rio Grande do Norte não pode esperar até 2038 para ter um terminal de cargas. O RN tem pressa. Não estou cobrando isso dos concessionários, se não eles vão correr. Temos que cobrar isso de nós mesmos. O terminal de cargas pode até não ser construído da noite para o dia, mas precisa ser construído o mais breve possível. Não podemos abrir mão disso", afirmou o ministro.
O deputado federal Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara, ressaltou a proximidade do aeroporto de São Gonçalo com a Europa, fundamental para a distribuição de cargas no país. Segundo ele, a localização do RN fará do estado o entreposto comercial e industrial do Brasil. À exemplo do ministro Garibaldi, a governadora Rosalba reforçou essa tese e defendeu a construção de novos acessos, além dos já previstos, e a interligação dos modais ferroviário, marítimo e aeroviário. Sem infra-estrutura, o aeroporto não se tornará um grande centro de distribuição, reconheceu.
Antes de concluir o discurso, Henrique Alves defendeu que os empregos gerados durante a construção e operacionalização do aeroporto sejam preenchidos por potiguares e que o terminal de passageiros, que será construído antes do de cargas, fique pronto até dezembro de 2013. O contrato de concessão, assinado no último dia 28 pelo consórcio Inframérica e pela Agência Nacional de Aviação Civil, prevê a conclusão em 2015. O consórcio, porém, afirmou que pretende concluir a obra antes da Copa, em junho de 2014.
Todos citaram o papel do seminário Motores na discussão e defenderam a necessidade de aprofundar o debate. Para Jaime Calado, o 'Motores' supre possíveis deficiências nas universidades, "até porque a discussão do desenvolvimento do estado não pode ficar apenas na academia".
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário